A resposta não é tão importante assim, o que importa é que vivemos neste tempo, na era digital, na realidade virtual e é neste tempo que temos de interagir.
A comunicação informacional era unidireccional, dirigida, hoje é bidireccional, ou melhor, agora é multidireccional. Cada um cria a sua própria informação e conhecimento e em simultâneo disponibiliza-a para todos. A rede criou as possibilidades reais de todos e cada um se poder ligar em rede e ter mais ainda uma imensidade de ligações, criando cada um o seu próprio mundo mais ou menos virtual. Que liberdade suprema! Terá os seus custos? Não estaremos a ficar cada vez mais escravos de uma entidade mundial e imaterial à qual alegremente nos vamos conectando, ficando prisioneiros dessa teia gigante?
O homem é na sua essência um ser comunicador e como tal só se realiza comunicando, usando todas as possibilidades e recursos técnicos de que disponha. Esta imensidade e variedade de recursos serão o fim da história? Estamos a chegar ao fim? Pensamos que não. O fim de uma época não é nada mais que o inicio de outra.
A melhor solução residirá sempre no bom-senso, com uma pequena diferença, não vai haver bons sensos colectivos, cada um é livre – livre ou prisioneiro da rede – livre de criar o seu próprio mundo real ou virtual e geri-lo a seu belo-prazer
Nenhum comentário:
Postar um comentário