sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

As Novas Tecnologias: vantagens e desvantagens

Não se pode esperar que o computador faça tudo sozinho. Ele fornece-nos informações e recursos, cabendo ao professor planear a aplicação dos mesmos na sala de aula. A pressão constante em relação ao uso da informática torna-se cada vez mais evidente em todas as áreas e isso não é diferente na educação. A todo momento os professores sentem que quem não for capaz de usar a informática como instrumento de ensino-aprendizagem está fora do contexto do mercado de trabalho actual. É peremptório mudar este estado de coisas.

A evolução das tecnologias de informação e da comunicação impõe uma redefinição do espaço de trabalho. Hoje é mais rápido enviar um e-mail do que uma carta por correio. Cada vez menos será o trabalhador a deslocar-se ao trabalho, e cada vez mais será o trabalho que virá até ao trabalhador. Trabalhar a partir de casa parece ser cada vez mais a hipótese acertada numa altura em que a flexibilidade se tornou num dos assuntos na ordem do dia. O mundo assiste hoje à integração e à implementação de novos meios que permitem uma maior rapidez e eficácia na troca de informação.

O acesso a redes dentro e fora das empresas, a videoconferência em rede local, a utilização partilhada de documentos em tempo real e a redistribuição de chamadas telefónicas são alguns exemplos destas novas tecnologias.

As novas tecnologias de comunicação trouxeram enormes vantagens aos mais diversos sectores da sociedade. Podemos verificar o quanto ajudou no processo de recuperação da informação através das bases bibliográficas em CD-ROM e on-line, como também na obtenção do próprio conteúdo desejado. Os periódicos electrónicos retratam uma parcela desse avanço tecnológico, apresentando vantagens e desvantagens tanto na sua forma “física” como nas bases que os disponibilizam. O objectivo desta apresentação é relatar as nossas experiências e considerações sobre essa nova modalidade de publicação.

Hoje existem diversos “sites” na Internet que disponibilizam periódicos electrónicos. Neste cenário, encontramos uma grande variedade de interfaces, que, por vezes, comprometem os resultados das pesquisas, uma vez que as dificuldades encontradas pelos usuários para realizar uma pesquisa bibliográfica são elementos desenregelantes e geradores de buscas ineficientes ou mesmo incorrectas. É compreensível que vários factores concorram para que haja tamanha diversidade e mesmo mudança de interface nos sites de busca bibliográfica, pois nessa era globalizada em que estamos inseridos, tudo parece mudar muito rapidamente. A própria Internet aparece como factor desencadeante principal de tantas mudanças, onde se percebe quase que uma “anarquia controlada”. Os sites acompanham as tendências tanto de design como de objectivos específicos.

É preciso que os profissionais da informação estejam atentos às constantes mudanças que se operam neste campo em constante actualização.

Tecnologia: não se pode viver sem ela.

Quem diria que um telefone, um rádio, uma televisão e até um computador se transformariam em equipamentos tão portáteis capazes de serem carregados no bolso? A tecnologia evolui cada vez mais e quando o consumidor pensa que não há mais como inovar, eis que surge uma tecnologia mais moderna. São os telemóveis, os computadores portáteis, as televisões de alta resolução com ecrãs de plasma, os aparelhos tocadores de MP3, as impressoras, as câmaras de filmar e as máquinas fotográficas digitais, os aparelhos electrodomésticos e os automóveis que contém cada vez mais funções, diminuem o tamanho e aumentam a sua utilidade, justamente para facilitar a vida do usuário.

Essas novas tecnologias estão anexadas ao computador, que revolucionou todas as formas de comunicação e produção. Na era digital, o indivíduo pode partilhar a mesma tecnologia independentemente do local onde estiver: em casa, no trabalho, em viagem, nas compras ou realizando transacções bancárias. A evolução tecnológica estará sempre em constante evolução e aperfeiçoamento. Isso faz com que muitos questionem: há como sobreviver sem utilizar a tecnologia? Segundo os especialistas, a resposta é não. “Não podemos viver sem ela. A utilização dessa tecnologia já está implementada na cultura de todos os povos. Há realidades diferentes de acesso aos novos equipamentos, mas eles estão em todos os lugares. Por mais que alguém diga que não convive directamente com essa tecnologia é preciso lembrar que o simples acto de ir ao banco, pagar um estacionamento com um bilhete magnético ou cartão electrónico, usar o telefone, ver televisão, sair à rua e expor-se às dezenas de câmaras que nos monitorizam em toda parte, insere qualquer cidadão nesse mundo moderno.

Referências bibliográficas:

http://www.imesexplica.com.br/1612_novastecnologias_vantagens_des.asp consultado a 12/12/07

COMENTÁRIO CRÍTICO EPIC 2014

Primeiro era o verbo e toda a capacidade inventiva e o génio criador do Homem. Depois toda essa capacidade se transformou em ferramentas, em técnicas. Com a evolução das técnicas foram-se alterando as formas de comunicar o saber e a informação. Depois Gutemberg criou a imprensa e permitiu que o saber de alguns fosse transmitido a muitos, juntaram-se-lhe as rotas marítimas do Infante, alargaram-se os espaços, e o saber difundia-se ao planeta. Seguiu-se o telégrafo, e a comunicação ganhou o estatuto da instantaneidade. Sobre o telégrafo, à época expoente máximo em matéria de comunicação, chegou a dizer-se que todos teriam de saber operá-lo pois seria um aparelho doméstico e quem não o opera-se seria um excluído da comunicação e informação. Engano rotundo, a inspiração criativa do Homem é inesgotável, tornou o telégrafo obsoleto, e de invento em invento chegamos à informática. Esta, inicialmente apenas foi acessível para algumas elites - aplicações militares, universidades e algumas empresas, e, dada a complexidade, somente para especialistas na matéria. Depois tornou-se intuitiva, acessível a todos, e fez-se de novo a profecia do telégrafo, até se formou uma nova classe - os infoexcluidos – será que a esta profecia vai acontecer o mesmo que à anterior?

A resposta não é tão importante assim, o que importa é que vivemos neste tempo, na era digital, na realidade virtual e é neste tempo que temos de interagir.

A comunicação informacional era unidireccional, dirigida, hoje é bidireccional, ou melhor, agora é multidireccional. Cada um cria a sua própria informação e conhecimento e em simultâneo disponibiliza-a para todos. A rede criou as possibilidades reais de todos e cada um se poder ligar em rede e ter mais ainda uma imensidade de ligações, criando cada um o seu próprio mundo mais ou menos virtual. Que liberdade suprema! Terá os seus custos? Não estaremos a ficar cada vez mais escravos de uma entidade mundial e imaterial à qual alegremente nos vamos conectando, ficando prisioneiros dessa teia gigante?

O homem é na sua essência um ser comunicador e como tal só se realiza comunicando, usando todas as possibilidades e recursos técnicos de que disponha. Esta imensidade e variedade de recursos serão o fim da história? Estamos a chegar ao fim? Pensamos que não. O fim de uma época não é nada mais que o inicio de outra.

A melhor solução residirá sempre no bom-senso, com uma pequena diferença, não vai haver bons sensos colectivos, cada um é livre – livre ou prisioneiro da rede – livre de criar o seu próprio mundo real ou virtual e geri-lo a seu belo-prazer

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

As TIC na Educação e Formação

“ (...) o homem, por meio da tecnologia procura dominar o ambiente. O seu intento é o de garantir um espaço mais seguro para viver. (...) Inventa com o impulso da fantasia e da experiência, instrumentos cada vez mais adequados: desde o pau de escavar ao arado; do jogo à energia atómica; do arco e da flecha às redes” Bernardi (1974).

Nesta época, como em épocas anteriores, as expectativas em relação às tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), sugerem rápidas alterações no currículo educativo. O rápido desenvolvimento das TIC e as novas teorias de aprendizagem geram transformações na educação e na sociedade, pelo que cabe à Escola preparar os alunos para viverem essa realidade e, como pessoas, serem cidadãos capazes de intervir na sociedade de forma crítica e construtiva.
As fontes do saber já não são apenas o livro, a escola e a família; na sociedade da informação e do conhecimento surgem novos suportes e novos recursos decorrentes da evolução da tecnologia.
Diversos autores têm alertado para a necessidade de uma clarificação da terminologia referente às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) dada a multiplicidade de critérios e perspectivas existentes sobre a mesma. Segundo Gisbert et al. (1995) o conceito de TIC é definido como sendo o “novo conjunto de ferramentas, suportes e canais para o tratamento e acesso à informação que têm um carácter inovador, promovendo uma mudança tecnológica e cultural e estabelecendo um novo conceito de alfabetização”.
O mundo está em sucessivas e rápidas mutações numa globalização crescente e numa maior complexidade das sociedades. Essas transformações sociais implicam uma reflexão sobre o papel da Escola na sociedade em que vivemos. Atravessamos tempos de mudança e a Escola como organização social é confrontada com o desafio de responder às transformações que a sociedade vem enfrentando. Sobre a Escola recai também a responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento global da sociedade, através do contributo potencial que as tecnologias lhe podem trazer, entendidas como uma dimensão fundamental para o desenvolvimento.
É hoje, por isso, consensual na sociedade que a Escola deve evoluir no sentido de melhorar a qualidade da educação, aumentar a sua eficiência na preparação dos jovens para as exigências da vida actual, reduzindo os níveis de infoexclusão.
A Escola é o local onde os alunos passam grande parte da sua vida e os professores assumem um papel preponderante nas aprendizagens que o aluno vai construindo ao longo do seu percurso escolar. Ao melhorar a qualidade das experiências, estamos a valorizar as aprendizagens que o aluno constrói e o seu currículo escolar.
As TIC podem e devem ser, não só um instrumento formal e técnico de aprendizagens, mas alargar o seu âmbito de acção, sendo promotoras de um ensino de qualidade para todos, permitindo àqueles que, por motivos de vária ordem, têm dificuldades em acompanhar os ritmos de aprendizagem, realizar e recriar o seu próprio modo de aprendizagem. Para isso, é necessário o aproveitamento integral das TIC, uma nova forma de pensar a docência e uma reestruturação da Escola. Como refere Pontes (2003),

“Sou dos que pensam que a escola, tal como existe hoje, vai ter de desaparecer mas, também, que a escola, como instituição não vai desaparecer. Ou seja, terá de haver mudanças profundas – como de resto tem acontecido ao longo dos tempos – mas não deixará de haver escola” (p.19).

Nesta emergente Sociedade do Conhecimento cujo desafio é “entrar na era digital e tornar-se uma verdadeira economia baseada no conhecimento” (Comissão Europeia, 2003: 23) é fundamental alcançar níveis elevados de sucesso escolar para a construção do sucesso económico.
Neste contexto, é reconhecido também o enorme potencial que se verifica na aprendizagem das crianças, pelo que se torna necessário capacitar as crianças e jovens para a adaptação às novas tecnologias neste mundo digital que fascina e opera transformações radicais na forma de agir e de pensar desde a primeira infância. Ramos (2005), corrobora este raciocínio ao afirmar que

“Para além dos benefícios académicos, a utilização das TIC em contexto lectivo, desencadeia, normalmente, um conjunto de efeitos sócio afectivos positivos, como a motivação para aprendizagem que se traduz em entusiasmo durante as actividades realizadas (...) a motivação emerge da tendência do ser humano e em particular da criança, para a curiosidade e consequentemente exploração de objectos e situações ao seu redor (p.179).

As TIC, dadas as suas potencialidades enquanto instrumento educativo, influenciam cada vez mais a actividade profissional dos professores. Os seus principais efeitos são, e indo de encontro à ideia de Papert, proporcionar uma relação com o saber e um novo tipo de interacção com os alunos. Esta interacção pode ser muito importante, principalmente porque os alunos têm um entusiasmo contagiante e sentem-se irresistivelmente “presos” ao computador.
Para que esta aprendizagem seja propiciada, Papert evidencia que “o papel do professor é criar condições para a invenção, em lugar de fornecer conhecimentos já consolidados” (1997:75). Com esta aprendizagem, a relação professor-aluno resulta profundamente alterada pelo uso das novas TIC, em especial se estas são utilizadas intensamente. A aprendizagem é feita pela descoberta.
De facto, para que a motivação e interesse suscitada nos alunos em geral, por este potente recurso que é o computador, sejam acompanhados de um conhecimento mais profundo do mesmo, abaixo remetemos um link onde estão explanados alguns exemplos de Ferramentas Informáticas ao serviço da educação:

http://www.snapdrive.net/files/523845/ferramentas%20de%20TIC.doc

Outra ferramenta importante ao serviço do Ensino e Educação é o BLOG, tema ao qual dedicamos especial atenção nesta unidade curricular de TIC. Para conhecer melhor o BLOG, a seguir apresentamos sumariamente alguns aspectos que mereceram a nossa atenção nesta investigação.

http://www.snapdrive.net/files/523845/O%20que%20%C3%A9%20um%20Blog.doc





Bibliografia

Comissão Europeia (2003). Para uma Europa do Conhecimento. A União Europeia e a
Sociedade da Informação. Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias.

Delors, J. (2001). Educação um Tesouro a Descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. 7.ªed. Porto: Edições Asa.

Freitas. J. C. (1992). As novas Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação: Esboço para um Quadro Geral, in Vítor D. Teodoro & J. Correia de Freitas (org), Educação e Computadores, (pp.27-88). Lisboa: Gabinete de Estudos e Planeamento.

Gisbert, M. (et al.) (1995). Las Nuevas Tecnologias en la Educación.

Levy, P. (2000). Cibercultura. Lisboa: Instituto Piaget.

Osório, A. J. (1998). Telemática, Internet e Professores, in Revista O Docente Novos Desafios, Novos Rumos (pp.23-24). XIV Encontro Nacional de Professores, Braga, ANP.

Papert, S. (1993). A escola está a perder a sua legitimidade. Aprender n.º 15, 6-9.

Papert, S. (1997). A família em rede. Lisboa: Relógio d’Água Editores, Lda.

Ponte, J. P. (2003). As TIC no início da escolaridade: Perspectivas para a formação inicial dos professores, in J.P. Ponte (org.), A formação para a integração das TIC na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico. Cadernos de Formação de Professores, n.º4, pp.19-26. Porto: Porto Editora.

Paraskeva, J & Oliveira, L (2006) Currículo e Tecnologia Educativa. Volume I Mangualde: Edições Pedago.
Ramos, A. (2005). Crianças, tecnologias e aprendizagem: contributo para uma teoria Substantiva. Tese de Doutoramento em Estudos de Criança. Braga: Universidade do Minho.


Referências electrónicas

http://www.interney.net/blogfaq.php?p=6490966, consultado a 12/12/07

http://www.rebeccablood.net/essays/weblog_history.html, consultado a 12/12/07

http://ajuda.sapo.pt/comunicacao/blogs/geral/Um_Blog_pode_ter_mais_do_que_uma.html, consultado a 12/12/07

http://pesquisa.sapo.pt/?barra=resumo&st=&channel=&q=o+que+%C3%A9+um+blogger, consultado a 12/12/07

http://pt.wikipedia.org/wiki/Weblog, consultado a 12/12/07

http://ajuda.sapo.pt/comunicacao/blogs/geral/O_que_um_Blog_.htm, consultado a 12/12/07

domingo, 13 de janeiro de 2008

Criação de elementos para o Podcast

De seguida descreve-se um procedimento para a criação de um podcast para difusão na Internet.
Nos links abaixo estão pequenos manuais que explicam esse procedimento na nossa experiência:
1.- Planear/escrever o texto a ser difundido:
http://www.snapdrive.net/files/523845/1-texto.doc

2.- Criar um ficheiro de som em formato mp3 onde se descreve a ideia do ponto anterior:
http://www.snapdrive.net/files/523845/2-som_mp3.doc

3.- Misturar o ficheiro de som resultante do passo anterior com imagem, obtendo um novo ficheiro (neste caso formato .wmv)para upload em serviços de alojamento de arquivos multimédia:
http://www.snapdrive.net/files/523845/3-mix_som_imagem.doc

Uma vez concluídos os passos anteriores pegamos no ficheiro conseguido no passo anterior e podemos então carregá-lo num serviço de alojamento de ficheiros. No nosso caso optamos pelo SAPO.
Em primeiro lugar abrimos uma conta e de seguida fizemos o upload do nosso ficheiro no SAPO VIDEOS. É um procedimento em tudo igual ao que já estão habituados os usuários deste tipo de serviços quando recorrem ao YOU TUBE.
Uma vez carregado o nosso vídeo só temos de nos limitar a copiar o código respectivo para poder embebê-lo no nosso blog.
Chegamos então ao resultado que podem observar no post imediatamente abaixo a este.

NOTA: para postar aqui estes mini manuais fizemos uso do serviço de alojamento de ficheiros SnapDrive que pode ser encontrado em http://www.snapdrive.net/. Tal como muitos outros serviços deste género, o SnapDrive obriga a um pré-registro (gratuito) mas é um serviço muito user friendly.
Permite o upload de ficheiros com dimensão até 100MB de cada vez, e atribui a cada utilizador uma conta com espaço de 2GB.

O Sucesso Escolar: como orientar o seu filho?

http://videos.sapo.pt/uZqrJCbSpT4oOhfU59Bu